sábado, 8 de novembro de 2008

A história das coisas

Recebi o link deste vídeo de um amigo, achei bem legal, vale a pena dar um conferida.

Que vivemos em um Sistema Capitalista, isto é fato, não precisa nem falar.
Mas já passou da hora de começar a refletir sobre nosso hábitos de consumo:



Acho que essa letra do Napalm Death, também ilustra bem o que é falado no vídeo:

Napalm Death - Instinto De Sobrevivência (Instinct Of Survival)

Anuncie o produto que você cria
Nunca dê, mas sempre aceite
Mate e minta por segurança
Sua merda nas prateleiras do supermercado
Prateleiras para ver

Instinto de sobrevivência

Anuncie o produto que você cria
Nunca dê mas sempre aceite
Carne plastificada e genocídio
Uma vida contente enquanto de milhões morrem

Instinto de sobrevivência

As corporações multinacionais
Obtêm seus lucros das nações famintas
Povos indígenas se tornam seus escravos
Do berço ao túmulo

As corporações multinacionais
Obtêm seus lucros das nações famintas
Outro produto para você comprar
Você continuará pagando até morrer

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Retomando o blog



Faz bastante tempo que não posto no blog, a última postagem foi a respeito do Padre e seus balões.

É, o padre morreu, mas a vida continua para nós.
Estarei tentando deixar o blog sempre atualizado, mas sem compromisso de periodicidade.

Em breve mais postagens!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Padres, balões e o desperdício de veículos públicos



Se Você for nas páginas inciais de sites como IG, Terra, UOL, etc... ou procurar por "padre Adelir De Carli" no Google, provavelmente vai encontrar notícias mais detalhadas. Mas eu não vou perder meu tempo colando textos sobre isso.

Resumindo, o padre padre Adelir De Carli, queria bater um recorde de "vôo" com balões cheios de gás hélio. Ele voou, voou e desapareceu, já encontraram alguns balões no mar e há possibilidade que ele tenha virado comida de tubarão.



Bem, a questão é que cada um faz o que quer da sua vida, se você quiser se matar, ótimo! Mas desde que isso não atrapalhe a vida das outras pessoas, esta é minha forma de pensar.

Ao meu ver, deveria haver um monitoramento mais eficaz para acompanhá-lo, para o caso de cair ou ocorrer algo, saberem onde o cara se estrepou.

Mas o padre sumiu do mapa e de acordo com a Band News, estão sendo usados na busca:

14 barcos
1 avião
1 helicóptero

Fico pensando: quem está pagando por isso? Será que estes veículos não vão fazer falta para ocorrências mais urgentes?
Não sei! Mas o que não dá é ver certas coisas e ficar calado!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Voltando a ativa+Greve tira 'Le Monde' das bancas após 32 anos


Depois de 3 meses parado, estou retomando as atividades deste blog lido por pouco menos de meia dúzia de pessoas, incluindo este que vos escreve!

Começando com uma notícia que, ao meu ver, merece destaque, sobre a greve do jornal francês "Le Monde".

Motivo da Greve: Estão querendo demitir sem dó, nem piedade 25% dos jornalistas da Redação, fora outros funcionários de outros setores.
Motivo das Demissões: Chegaram a este ponto, porque a grana que o jornal faturava vinha de publicidade, anúncios no jornal impresso. Agora, em tempos que a internet está chegando no seu auge, os anunciantes estão preferindo direcionar propagandas nos sites ao invés da mídia impressa. Sobretudo devido a capacidade de o mundo inteiro poder ver a propaganda de um site.

Todos nós sabíamos que este embate: Internet VS Mídia Impressa iria acontecer, mas este foi o impacto mais forte que vi até agora.

Segue a notícia na íntegra, pela BBC Brasil:

14/04/2008 - 11h36
Greve tira 'Le Monde' das bancas após 32 anos

Os funcionários do renomado jornal francês Le Monde estão em greve nesta segunda-feira pela primeira vez em 32 anos. A paralisação é um protesto contra o plano de recuperação econômico da empresa, que prevê 130 demissões e também a venda de revistas deficitárias ou consideradas "não estratégicas".

Entre as demissões previstas no plano estão a de 80 ou 90 jornalistas, o que corresponde a 25% da redação do Le Monde.

O jornal de terça-feira, que chegaria às bancas no início da tarde desta segunda, não circulou. Os funcionários do site do jornal na internet, que pertence à outra filial, informaram que não vão publicar as notícias que estariam no conteúdo desta edição.

Ajuste
O plano de ajuste econômico foi apresentado pela direção do grupo Le Monde na semana passada. Os sindicatos rejeitaram as medidas anunciadas em uma assembléia geral realizada nesta segunda-feira.

Durante a reunião, os empregados anunciaram que exigem um novo plano de recuperação da empresa, que incluiria demissões voluntárias e não impostas, além do abandono do projeto de venda de filiais.

Entre as empresas que devem ser vendidas pelo grupo Le Monde, estão as editoras Fleurs Presse, de publicações juvenis, a renomada revista Cahier du Cinéma e a publicação mensal Danser.

Em 2007 o grupo Le Monde já havia vendido sua rede de jornais regionais. Também no ano passado, a tiragem do jornal aumentou 1,5%, para 316,9 mil exemplares, após uma queda de 2,6% em 2006.

Apesar do aumento na tiragem, o grupo registrou prejuízos de 20 milhões de euros (R$53 mi) em 2007, e acumula uma dívida que totaliza 150 milhões de euros (R$ 400 mi).

Dificuldades
Os jornais franceses enfrentam dificuldades devido à queda de receitas publicitárias, que foram desviadas para sites na internet.
Para contornar o problema, os grandes diários ampliaram seus sites para atrair novamente os anunciantes que estão preferindo investir na internet do que na imprensa escrita.

A direção do jornal Le Figaro, outra importante publicação em circulação na França, anunciou recentemente aos seus funcionários que prepara um plano que prevê demissões voluntárias para reduzir os custos fixos da empresa.

O plano ainda não foi totalmente definido, mas, segundo informações que circulam na redação do Le Figaro, a direção espera obter pelo menos 80 demissões voluntárias - metade delas na redação e a outra metade no setor administrativo.

Os jornalistas do Le Monde devem realizar uma nova assembléia na quarta-feira para discutir a estratégia em relação aos protestos contra as demissões no jornal.